Autora: Lisa Genova
Editora: Nova Fronteira
Ano: 2015
Páginas: 288
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Sinopse:
Alice (no filme, interpretada por Julianne Moore) sempre foi uma mulher de certezas. Professora e pesquisadora bem-sucedida, não havia referência bibliográfica que não guardasse de cor. Alice sempre acreditou que poderia estar no controle, mas nada é para sempre. Perto dos cinqüenta anos, Alice Howland começa a esquecer. No início, coisas sem importância, até que ela se perde na volta para casa. Estresse, provavelmente, talvez a menopausa; nada que um médico não dê jeito. Mas não é o que acontece. Ironicamente, a professora com a memória mais afiada de Harvard é diagnosticada com um caso precoce de mal de Alzheimer, uma doença degenerativa incurável. Poucas certezas aguardam Alice. Ela terá que se reinventar a cada dia, abrir mão do controle, aprender a se deixar cuidar e conviver com uma única certeza: a de que não será mais a mesma. Enquanto tenta aprender a lidar com as dificuldades, Alice começa a enxergar a si própria, o marido (Alec Baldwin), os filhos (Kate Botsworth, Hunter Parrish e a queridinha de Hollywood, Kirsten Stewart) e o mundo de forma diferente. Um sorriso, a voz, o toque, a calma que a presença de alguém transmite podem devolver uma lembrança – mesmo que por instantes, e ainda que não saiba quem é.
Alice é uma professora conceituada e grande pesquisadora em
Harvard, casada, uma vida estabilizada e vivendo a sua rotina. Seus três filhos
apesar da mesma criação são de personalidades diferentes e por já serem
crescidos, passa boa parte da sua agenda entre conferências, palestras e
simpósios.
Em um desses muitos momentos corriqueiros da vida dessa
mulher de 50 anos, ela tem um lapso de memória ao realizar uma atividade
esportiva. Ao se dar conta que não sabe qual o caminho para retornar para casa
após sua corrido, ela começa a se desesperar. Ao mesmo tempo começa a forçar
sua memória a lhe ajudar a relembrar outros episódios.
A partir daí, Alice começa a anotar tudo e testar sua
memória com algumas palavras para lembrar durante o dia, e quando confirma que
realmente sua memória anda falhando se dá conta de que o problema pode ser mais
grave do que imagina.
Ao procurar algumas opiniões médicas, o que ela não queria
ter a confirmação vem de um deles, Alice é diagnosticada com a Doença de
Alzheimer.
“Ela, Alice Howland, estava sentada numa cadeira fria e dura, ao lado de uma cadeira vazia, no consultório de um neurologista da Universidade de Distúrbios da Memória, no oitavo andar do Hospital Geral de Massachusetts. E acabara de ser diagnosticada com a doença de Alzheimer. Vasculhou os olhos do médica em busca de algo mais, porém só conseguiu encontrar verdade e pesar.”
Seu susto e surpresa se dá justamente por não ter a idade em
que é comum a doença se instalar – geralmente e segundo as estatísticas, a
Doença de Alzheimer começa a dar sinais a partir dos 65 anos – mas infelizmente
ao pesquisar sobre sua condição, Alice descobre que seu Alzheimer é de
instalação precoce, devido a genética.
Arrasada por saber que a tendência ao longo dos anos é
piorar sua condição de vida, ela começa apresentar nuances: irritação,
tristeza, falta de apetite e claro os frequentes esquecimentos. Para uma mulher
que sempre teve como ferramenta principal no trabalho que é a memória, saber
que teria que abrir mão de suas pesquisas e seu trabalho em Harvard é
desesperador.
Seu marido John tenta ajudar já que também é um grande
pesquisador, mas para uma doença que ainda não tem cura, só resta aceitar a
condição da esposa e ajudá-la a passar por todas essas fases com muito amor,
paciência e dedicação. Óbvio que não seria uma tarefa fácil, afinal todos
tinham uma vida muito agitada, repleta de compromissos, mas quando John se
depara com cenas de cortar o coração como não saber como vestir uma roupa
íntima, fazer suas necessidades fisiológicas na roupa, não conseguir
estabelecer uma comunicação digna de se fazer entender, o mundo desse homem
desaba.
“- Sinto saudade de mim.
- Também sinto saudade de você, Ali. Muita.
- Nunca planejei ficar assim.
- Eu sei.”
Essa é uma história extremamente emocionante justamente porque
trata sobre uma doença que a cada dia se instala mais e mais na vida dos seres humanos.
Como fisioterapeuta que atua na área, eu já tive oportunidade de presenciar
várias etapas dessa doença com meus pacientes e é extremamente importante se
ter paciência e dialogar o tempo todo com quem tem Alzheimer. Você vê pessoas
inteligentes virarem crianças, não se recordam do que fizeram há minutos atrás,
as vezes ficam agressivos, se depara com a confusão deles e muitas vezes não
reconhecem nem os próprios filhos ou cônjuges, perdem sua liberdade e
privacidade e isso é muito triste.
Quando realizei essa leitura me surpreendi com a escrita da
Lisa Genova e fiquei fã de suas histórias. A autora tem uma escrita repleta de
propriedade, conduz a trama com maestria e em nada deixa a leitura arrastada.
Como já deu para perceber esse livro é repleto de ensinamentos e dramas reais,
que eu tenho como um dos meus favoritos e sempre que posso indico a leitura. A
autora ainda aborda as diferentes fases da doença e atenta sobre as pesquisas
que grandes centros vem realizando com fármacos para diminuírem as consequências
do Alzheimer e até uma possível cura que infelizmente ainda não veio. No livro
também ela disponibiliza links de sites para quem quiser ficar por dentro da
doença e de algumas pesquisas.
Para quem gosta de adaptações cinematográficas, Para sempre
Alice também teve sua versão e foi representada por Julianne Moore que dá um
show de atuação, esse é um dos poucos filmes onde a adaptação ficou tão boa
quanto a leitura.
A capa do livro é do cartaz do filme e a diagramação é simples. A fonte
confortável para leitura e páginas amareladas.
Uma leitura extremamente impactante, reflexiva e emocionante. Impossível não derramar algumas lágrimas e desejar fazer alguma diferença na vida dessas pessoas.
Uma leitura extremamente impactante, reflexiva e emocionante. Impossível não derramar algumas lágrimas e desejar fazer alguma diferença na vida dessas pessoas.
Trailer do filme Para Sempre Alice, disponível também no catálogo do Netflix.
Oi Mila!
ResponderExcluirTudo bem? Eu AMO Para Sempre Alice! Li anos atrás em ebook mesmo para assistir a adaptação e me apaixonei pela história!
Concordo com você que esta é um história absolutamente emocionante. Eu vivo de perto essa realidade e acho que por isso me senti tão tocada pelo tema e, especialmente, pela narrativa sensível desenvolvida pela Lisa. Honestamente, foi uma história que me propôs uma reflexão muito importante!
Beijinhos
www.paraisoliterario.com
Eu ão li esse livro, mas vi o filme e simplesmente amei. Todo o drama de Alice, o avanço da doença é tudo retratado com exatidão e o filme foi impactante assim como a sua leitura, super recomendo também. Agora é claro que adoraria ler o livro, deve ser ainda mais profundo e tocante.
ResponderExcluirBeijos.
https://cabinedeleitura0.blogspot.com.br/
Oiee Camila ^^
ResponderExcluirEu era doida para ler esse livro, mas ai assisti o filme (eu tenho ranço dessa atriz, não sei por que) e desanimei. É mesmo uma história emocionante e muito triste (não bastasse a pessoa ser vítima de Alzheimer, a doença ainda chega precocemente </3 ), mas eu estou enrolando mesmo...haha'
MilkMilks ♥
Milkshake de Palavras
Oi Camila,
ResponderExcluirTenho esse livro aqui na estante, e apesar de saber que se tratava sobre essa doença, me surpreendi com a carga emocional da história. Nunca assisti o filme, então vou correndo ler e depois assistir. Me deixou bem ansioso. Adorei a resenha.
Abraços,
Livros & Reticências - isaaczedecc.blogspot.com
Aiii, esse filme me impactou muito. O filme foi lindo e acho que a descoberta é muito triste. Não li o livro porque acharia massante, mas o filme mexe mesmo. Imagina quando ela vai tendo os problemas da doença. E no fim até o marido acaba deixando muita coisa de lado né?
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirVejo muitas vezes esse livro na prateleira das Americanas,mas nunca comprei por falta de dinheiro.
Pelo que você escreveu é uma leitura que todos devem fazer por ser uma lição e um aprendizado,uma doença que não afeta apenas a pessoa ,mas todos ao seu redor é muito doloroso quando uma pessoa não lembra de você,principalmente alguém que ama.
Quero muito ler o livro,mas acho que vou optar pelo filme no momento.
Beijos
Oii,
ResponderExcluirEu já tinha visto o trailer do filme, mas ainda não conhecia a obra e realmente parece ser muito emocionante, daquele tipo de história que deixa a gente preso e perdido no meio das emoções. Espero poder conferir a história futuramente.
Beijinhos...
http://www.paraisoliterario.com/
Heiii, tudo bem?
ResponderExcluirSempre quis ler algo da Lisa Genova, mta gente elogia e depois que o livro doi adaptado, fiquei louca para ler esse livro.
Acho os temas pesados e ver como ele afeta a familia e a propria pessoa é algo dificl de lidar mesmo.
Pretendo ler um dia.
Beijos.
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Oie! Ainda não vi o filme nem li o livro, mas fico feliz que você como profissional que lida com essa doença frequentemente, tenha gostado, é sinal de que a pesquisa de campo dela foi muito bem feita. Creio que seria algo que vá me emocionar bastante, então vou anotar a dica e ler assim que possível.
ResponderExcluirOlá, tudo bom?
ResponderExcluirEu ainda não conhecia esse livro, mas fiquei emocionada somente lendo a sua resenha. Eu tive um avô, que morreu o ano passado, que estava com os sintomas da Doença de Alzheimer, mas infelizmente faleceu antes do diagnóstico correto. Mas ele passou por situações como as descritas, de inclusive se esquecer onde fazer as necessidades fisiológicas e esquecer das pessoas mais próximas à ele. Era muito triste, pois ele era uma pessoa que adorava trabalhar e tinha uma ótima memória :(
A história de Alice parece ser realmente emocionante, pois é triste pensar sobre como uma pessoa inteligente e uma vida toda estabelecida, passe por isso. Fiquei, inclusive, curiosa sobre o filme, já que é difícil as obras originais serem bem adaptadas para o cinema. Quero muito ler e ver o longa!
Enfim, adorei a postagem e agradeço a indicação :)
Abraços.
Oi, Camila! Tudo bem?
ResponderExcluirEu já tinha ouvido falar do filme, mas não sabia que tinha um livro também. Tenho muita curiosidade pelo filme, porque a atuação da Juliane Moore foi muito elogiada. Porém, confesso que o livro não me desperta a mesma vontade.
Apesar do tema ser interessante, eu tenho a sensação de que deve ser uma leitura angustiante por todo o drama envolvido. Mesmo você falando que a leitura não é arrastada e apesar de acreditar que o assunto foi bem abordado pela autora, não é o tipo de livro que me atrai.
De qualquer forma, adorei a resenha e fico feliz que você tenha gostado tanto da leitura.
Beijos!
Oii Camila, tudo bem? Sua resenha ficou maravilhosa! Sempre tive muuita vontade de ler esse livro, inclusive tenho ele aqui comigo, mas não achei o momento certo ainda, sabe? Sei que vou ficar destruída com essa história, pois o tema é algo muito forte pra mim. Mas coloquei na meta desse ano e espero gostar bastante também <3
ResponderExcluirBeijos!
Olá Camila, tudo bem?
ResponderExcluirEu lembro de ter visto algumas críticas ao filme, mas somente depois do lançamento dele nas telinhas é que o livro ganhou uma outra visão e passou a ser conhecido. Ainda não tive a oportunidade nem de lê-lo, tampouco assisti-lo, mas pretendo fazê-lo em breve. Sou professora também e sei que esquecimentos são comuns, principalmente com uma rotina pesada e puxada como a nossa e, por muitas vezes, bate realmente um medo de ter algo do gênero.
Beijos
@blogodiariodoleitor
Achei uma dica de livro maravilhosa,para quem assiste greys anatomys como eu já tem um pouquinho de noção sobre essa condição,sempre achei uma doença terrivel e que realmente é de partir o coração ver alguém passando por isso,já até conheci uma pessoa que a teve e realmente é muito dificil,sempre via esse livro mas não sabia que se tratava disso, com certeza quero fazer a leitura.
ResponderExcluirOie, tudo bom?
ResponderExcluirEu fico feliz que você tenha gostado do livro. Eu já tive a oportunidade de conhecer o ver o filme, ele é incrível e bem triste. A maneira como a doença age é terrível e de cortar o coração. O livro eu não tive coragem de ler porque já sofri muito com o filme e em livros o sofrimento costuma ser maior.
Beijos.
www.manuscritoliterario.com.br
Olá!
ResponderExcluirEu já assisti ao filme e nossa é filme muito emocionante, ver como essa doença vem do nada, ainda mais quando não se está na idade, foi bem intenso. é uma história bem emocionante, as atuações são incríveis. Lendo sua resenha fiquei com vontade de ler o livro, o filme está bem parecido pelo que li. Espero ler em breve!
beijos!
https://blogdatahis.blogspot.com.br/
Olá Camila,
ResponderExcluirTenho muita vontade de ler esse livro, mas tenho medo de fazer essa leitura, pois vivi o Alzheimer de perto e acho que essa obra vai machucar, sabe? Fico muito contente por você ter curtido essa história e por saber que a história é emocionante. Vou anotar arriscar em ler e ver o filme.
Beijos,
http://www.umoceanodehistorias.com/
Oi, Camila
ResponderExcluirEu não li o livro, mas assisti ao filme. Achei a história muito emocionante e triste, a cena em que ela faz xixi na calça me fez chorar muito. É uma doença triste demais e sei o quanto é destruidora, tanto para quem tem a doença quanto para as pessoas ao redor, pois tenho uma tia-avó no estágio mais avançado do Alzheimer.
E que bom que a adaptação ficou tão boa quanto o filme, todas as adaptações podiam ser assim!
Beijos
- Tami
http://www.meuepilogo.com