Em A irmã do sol, sexto livro da série As Sete Irmãs, Lucinda Riley conduz o leitor das movimentadas ruas de Nova York até as magníficas planícies do Quênia para contar uma história de luta e independência, sobre os sacrifícios que fazemos por amor.
Para quem olha de fora, Electra D’Aplièse parece ter a vida perfeita: uma carreira de sucesso mundial como modelo, uma beleza inegável e uma vida amorosa agitada com alguns dos homens mais bonitos e influentes.
No entanto, longe dos holofotes, Electra está desmoronando. Com a morte do pai adotivo, Pa Salt, e o recente término de um relacionamento, ela afunda em seus vícios, incapaz de pedir ajuda à família e aos amigos.
É nesse momento conturbado que Electra recebe uma carta inesperada. Ativista dos direitos humanos famosa em todo o mundo, Stella Jackson afirma ser sua avó... e ela tem uma longa história para contar.
É assim que Electra mergulha numa saga emocionante que envolve as turbulências da guerra, a militância por direitos civis e um amor que ultrapassa barreiras sociais. Todo o seu passado se revela para ajudá-la a entender o presente e, quem sabe, mudar seu futuro.
Viciante e cheio de momentos emocionantes, em A irmã do sol Lucinda Riley demonstra todo o seu talento. Uma história mágica, com personagens cativantes que permanecem em nosso coração muito depois que o livro termina.
"A vida só pode ser entendida olhando-se para trás, mas
só pode ser vivida olhando-se para a frente."
Electra D'Aplièse sempre foi conhecida por ser a irmã com o
temperamento difícil e instável. Destacando-se de suas irmãs por sua beleza
marcante a estonteante modelo internacional, a fez alçar voos inimagináveis.
Mas com a fama, também veio a derrocada, os excessos no
abuso de substâncias químicas e no álcool, além das inseguranças que sempre
vinham a tona e a perseguiam por ser negra e se sentir muito diferente em
relação as suas irmãs.
Com a morte de Pa Salt e o término de seu namoro com um
rockstar, Electra está cada vez mais perdida e abusando em seu vício que parece
ser o seu companheiro, até que a carta de Stella Jackson chega em suas mãos.
Stella afirma ser a avó biológica de Electra e que foi
encontrada por Pa Salt. Ela afirma que suas raízes vem de uma linhagem de
princesas do Quênia, mas todas as informações sobre seu passado pode gerar
grandes conflitos nessa rebelde mulher e Electra precisará passar por provações
envolvendo reabilitação, cura, perdão e aceitação para só assim começar a se
libertar das amarras e reescrever a sua jornada rumo a uma vida mais feliz.
Quando conheci a Electra no primeiro livro da série, me
senti curiosa por sua personalidade e temi por não conseguir me afeiçoar
tamanha rebeldia e egoísmo para com a vida. Ainda que suas dores façam
sentindo, passei todos os livros me perguntando sobre o que esperar de A Irmã
do Sol.
E o resultado é que a Lucinda nos entrega um enredo
extremamente intenso, com uma carga dramática forte e bem realista.
Como não poderia faltar, a imersão e a maestria com que a
autora faz na cultura africana, as tribos é surreal, perfeita. E como se não
bastasse, ela transita entre passado e presente de um jeito único, nos
envolvendo em uma diversidade de temas como segregação racial, dependência e
abuso de substâncias químicas, relacionamentos familiares, os sacrifícios e
escolhas que fazemos por amor, luto e autoconhecimento.
O romance nesse livro ficou em segundo plano, acho até que
nem deveria ter sido explorado. A escolha do casal não convence e por vezes é
bem fria. Por essa ressalva não consegui favoritar a trama.
A Irmã do Sol é emocionante, traz uma realidade dura e a
descrição das cenas por vezes me deixou com os olhos marejados e conta com plot
twist que só fez aumentar a ansiedade para o gran finale da série.
Olá, nunca ouvir fala dessa série, mas pelo enredo parece interessante.
ResponderExcluirBeijos!
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